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Comitê em Defesa da Vida da Criança Altamirense

O Comitê em Defesa da Vida da Criança Altamirense foi fundado na cidade de Altamira, no sudoeste do Pará, em 1993. O grupo tem como integrantes familiares e amigos das vítimas do conhecido "caso dos meninos emasculados”, um conjunto de crimes ocorridos entre 1989 e 1993 em que cerca de 24 meninos, com idades entre 8 e 14 anos, foram sequestrados e lesionados em várias partes do corpo, inclusive na genitália. O Comitê em Defesa da Vida da Criança Altamirense foi inicialmente formado pelos familiares das vítimas, apoiados por religiosos católicos da região, e tinha como objetivo principal lutar por justiça e contra a impunidade no "caso dos meninos emasculados de Altamira". No entanto, em poucos anos o coletivo se tornou um dos movimentos mais importantes da região, levando a discussão sobre os direitos da criança para escolas, bairros e movimentos. Rosa Pessoa, mãe de vítima e coordenadora do Comitê em Defesa da Vida da Criança Altamirense por muitas gestões, foi eleita mais de uma vez Conselheira Tutelar do município de Altamira, o que deu continuidade à trajetória de defesa dos direitos da criança e do adolescente na cidade. Atualmente, com quase trinta anos de atuação, o Comitê em Defesa da Vida da Criança Altamirense trabalha em parceria com o Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira do Campo e da Cidade e com outros grupos da região.

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