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Mães do Curió

No dia 11 de novembro de 2015 mais de 45 policiais mataram 11 pessoas pessoas inocentes, começando pelo bairro do Curió; só lá foram 5 pessoas, contando com a vítima que foi tirada de dentro do ônibus em frente a delegacia.

 

Nós, as mães, fomos recebidas pela Defesoria do Estado do Ceará, então fomos tituladas como mães do Curió, já que a Defesoria recebe muitas mães precisava de um diferecial.

 

Depois que toda essa trágedia aconteceu, a Suderli, mãe do Jardel, a Catarina mãe do Pedro foram para as ruas defender seus filhos e provar que eram inocentes. Após 3 meses da Chacina, que teve grande repercussão em Fortaleza, Edna Carla, mãe de Álef, se juntou as outras mães e familiares, e criaram um primeiro banner com todos que foram mortos, mesmo que alguns familiares nem eram conhecidos das mães, mas estas acharam que não seria justo deixar eles de fora já que foram mortos na mesma Chacina. Criamos depois as blusas e colocamos o título “Mães do Curió”. Em seguida, tivemos a ideia de criarmos o café da manhã: uma vez por mês era feito um café da manhã e muitas pessoas participaram.

 

Então com a nossa fala de cobrança, de justiça e de amor pelos os nossos filhos que mataram e pela proteção dos jovens pobres e negros das periferias que continuam vivos, nós invadimos as universidades, a mídia e todo espaço que pudermos ocupar como Mães do Curió.

 

No Facebook, criamos a página “Transformei Meu Luto Mães do Curió” no intuito de dar visibilidade a nossa luta por justiça. É isso para quem ainda tinha dúvida como iniciou o movimento Mães do Curió agora está bem esclarecido.

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